Não é só uma festa: por que a presença é o que realmente marca a infância

Outro dia, meu filho me perguntou se eu lembrava da festa de três anos dele.
Claro que eu lembrava: da decoração, da correria nos preparativos, do bolo que atrasou, do cansaço ao final do dia... Mas e ele? Ele lembrou de outra coisa:
“Lembro que foi no quintal da casa da vovó e que você e o papai pularam comigo no pula-pula.”
A memória dele não tem nada a ver com o que estava na mesa. Tem a ver com o que estava vivo naquele momento.
Essa fala me fez repensar — mais uma vez — o quanto a nossa presença é o que realmente marca a infância. E, especialmente nas festas, como a gente pode se perder tentando entregar algo incrível… e acabar ausente do que mais importa.Festa é memória. E memória tem a ver com afeto.
A gente cresce acreditando que festa boa é festa grande, cheia de detalhes, tudo impecável. Mas se você perguntar para uma criança o que ela mais gostou, é provável que ela diga coisas como:
“Brinquei com meu melhor amigo.”
“A gente correu muito e caiu na grama.”
“Meus amigos me deram um abraço bem forte.”
Essas lembranças não têm preço. São feitas de presença, de conexão, de escuta.
É isso que realmente fica — o momento vivido, não o que foi postado.
A festa não precisa ser espetáculo. Precisa ser real.
Já me cobrei muito tentando fazer tudo perfeito. E, muitas vezes, isso só me afastava do agora. Percebi que, quanto mais eu tentava controlar tudo, menos conseguia me entregar de verdade.
Hoje, enxergo a festa como uma extensão do que acredito na maternidade: um espaço para sentir, não para performar. Nem tudo estará sob controle — mas se a gente estiver ali, juntas e juntos, com presença, já valeu a pena.
Presença não se terceiriza. Mas pode ser facilitada.
A gente não consegue delegar o amor. Mas pode, sim, abrir espaço para ele acontecer.
Foi pensando nisso que nasceu a Badalou — pra ajudar outras famílias a viverem esse momento com mais leveza. Com uma única plataforma, você cria a página da festa, envia convite, acompanha as confirmações de presença e tem a lista de presentes, que se transforma em dinheiro.
Simples, prático e com autonomia para escolher como e quando usar esse valor.
É mais tempo com seu filho.
É menos correria.
É mais presença, de verdade.
Porque, no fim das contas, não é só uma festa.
É sobre celebrar mais um ciclo de vida, mais um ano de descobertas, com quem a criança ama por perto — e com você ali, por inteiro.
Com amor,
Denise Loureiro