Festa afetiva: como criar celebrações com mais conexão e menos ostentação

Por Denise Loureiro, fundadora da Badalou
Quando criei a Badalou, sonhava com uma marca que ajudasse as famílias a celebrar a infância com mais significado e menos pressa. Ao longo dos anos, conversei com muitas mães, pais e cuidadores que, assim como eu, começaram a se perguntar: por que estamos comemorando desse jeito? Para quem são essas festas?
Cada família tem seu próprio jeito de celebrar, claro. Mas o que tenho visto é o crescimento de um movimento lindo: o das festas afetivas.
Mais do que uma tendência, as festas afetivas são um retorno ao essencial. São planejadas com o coração, criadas para gerar memórias duradouras e fortalecer os laços entre as pessoas que realmente importam.
São festas que trocam o excesso de balões por um cantinho de pintura, o buffet mirabolante por um piquenique no parque, o pula-pula inflável por uma roda de histórias contadas pelos avós. É muito mais sobre conexão e muito menos sobre ostentação.
Nesse movimento, o foco não está em impressionar, mas em acolher. A decoração é personalizada, com elementos que contam a história daquela criança: seus desenhos favoritos, suas frases engraçadas, suas cores preferidas. Os convidados são escolhidos a dedo, garantindo um clima de estar entre pessoas especiais; nada de convites por obrigação ou convenções sociais.
Essa escolha por celebrar com mais significado nasce do cansaço coletivo com a correria, as comparações nas redes sociais e a ideia de que amor se mede pelo tamanho da festa. Cada vez mais, vejo famílias dizendo “não” ao que é automático e “sim” ao que faz sentido.
Se você também sente esse chamado por mais presença, mais escuta e mais verdade nas festas da sua família, saiba que está em boa companhia. As festas afetivas vieram para ficar — e para nos lembrar que o que importa não cabe em número de seguidores, mas no brilho do olho de uma criança sendo, simplesmente, criança.
Com carinho,
Denise